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Manshaus, de 22 anos, confessou ter atirado por motivações raciais na sua meia-irmã, no apartamento que partilhavam em Bærum, nas proximidades de Oslo.
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Posteriormente, abandonou o apartamento armado e dirigiu-se de carro para o centro islâmico Al-Noor, onde disparou no interior da mesquita várias vezes, mas sem atingir ninguém.
Dois sexagenários que estavam na mesquita conseguiram imobilizar Manshaus e mantiveram-no assim até a polícia chegar.
A advogada do jovem disse, na altura dos acontecimentos, que Manshaus era inocente, considerando que agiu em sua "defesa" contra uma suposta guerra de raças.
Manshaus levava uma câmara no capacete e com esta gravou o ataque, imitando o autor dos atentados a duas mesquitas em Christchurch (Nova Zelândia), na qual 49 pessoas morreram e que o norueguês elogiou expressamente nas redes sociais, assim como fizeram outros elementos de extrema-direita.
Em declarações à televisão pública norueguesa NRK, o procurador Johan Øverberg disse hoje que está a estudar a possibilidade de solicitar a prisão preventiva durante o julgamento, uma medida de coação utilizada para prisioneiros muito perigosos.