Sete exercícios para que a bexiga hiperativa não estrague o seu verão

Sentir necessidade urgente de ir à casa de banho mais de oito vezes por dia ou acordar várias vezes durante a noite para urinar são sinais que podem indicar que se sofre de bexiga hiperativa, uma síndrome que se caracteriza por contrações involuntárias que criam uma necessidade urgente de urinar, diminuindo o controlo que a pessoa tem sobre a sua bexiga.

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Lifestyle Bexiga hiperativa 21/08/19 POR Liliana Lopes Monteiro

Viver com bexiga hiperativa pode ser um desafio, levando, muitas vezes, quem sofre deste síndrome a isolar-se e a deixar de frequentar os sítios de que mais gosta. No verão, a bexiga hiperativa pode tornar-se um desafio ainda maior, uma vez que as roupas são finas e claras e os eventos sociais frequentes muitas vezes não têm acesso fácil à casa de banho. No entanto, esta estação traz também oportunidades, tais como a possibilidade de fazer exercício físico ao ar livre.

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Para além de diminuir o risco de doenças, promover a saúde e bem-estar e contrariar os sinais de envelhecimento, a prática regular de exercício físico ajuda a proteger o pavimento pélvico, conduzindo a uma melhoria no controlo da bexiga e reduzindo o risco de problemas como a síndrome de bexiga hiperativa e incontinência urinária.

O site Comece Hoje – plataforma criada pela Astellas Farma para ajudar as pessoas a ter uma bexiga mais saudável – destaca alguns exercícios e conselhos que podem ajudá-lo a controlar esta síndrome e a aproveitar melhor o seu verão:

Aconselhe-se com um fisioterapeuta – No caso de já ter o diagnóstico de bexiga hiperativa, é muito importante aconselhar-se com um fisioterapeuta para que este possa avaliar a musculatura pélvica e indicar qual a melhor forma de a proteger.

Faça alongamentos – Os alongamentos promovem a flexibilidade e o equilíbrio do pavimento pélvico, ajudando a trabalhar a funcionalidade muscular.

Pratique Pilates – Esta é uma atividade física que fortalece os músculos, ajudando a manter os órgãos internos na posição correta, o que poderá facilitar o controlo da vontade de ir à casa de banho.

Experimente praticar Yoga – Este é um exercício que ajuda no controlo da ansiedade e, consequentemente no relaxamento do pavimento pélvico.

Aposte nas caminhadas, na natação e nos passeios de bicicleta – São atividades físicas que podem ajudar a reforçar o pavimento pélvico.

Aproveite para dançar – Esta é uma ótima forma de se divertir e cuidar do corpo em simultâneo. Dançar ajuda a reforçar os músculos que suportam os órgãos da região abdominal inferior. Durante as aulas de dança aprende a contrair os músculos do pavimento pélvico, um exercício que pode ir repetindo durante as tarefas do dia a dia.

Faça exercícios de Kegel sempre que possível – Estes exercícios consistem na contração e no relaxamento muscular do pavimento pélvico, realizados em ciclos variáveis de cinco a dez segundos. Fazendo-os sempre que possível estará a tonificar os músculos, favorecendo um melhor controlo da uretra.

Para além destes exercícios é muito importante seguir todas as indicações dadas pelo seu médico, nomeadamente no que diz respeito à medicação prescrita. No caso de ter algum sintoma associado a bexiga hiperativa consulte o seu médico de família ou urologista, de forma a que este possa fazer o diagnóstico, indicar o melhor tratamento e melhorar a sua qualidade de vida.

Mais sobre a Bexiga Hiperativa

A bexiga hiperativa consiste numa contração ou aperto involuntário e repentino do músculo da parede da bexiga, mesmo quando esta contém um volume reduzido de urina.

As contrações involuntárias criam uma necessidade urgente de urinar, diminuindo o controlo que a pessoa tem sobre a sua bexiga.

Estas contrações dão origem a sintomas associados à bexiga hiperativa, tais como necessidade urgente de urinar, necessidade frequente de ir à casa de banho (oito ou mais vezes por dia, ou uma ou mais vezes por noite) e, em alguns casos, perdas acidentais de urina, por não se conseguir chegar a tempo à casa de banho.

'Na bexiga mando eu'

Uma plataforma online que conta com o apoio da Associação Portuguesa de Neurourologia e Uroginecologia que vem colmatar a falta de informação que existe sobre esta doença e o seu impacto na qualidade de vida dos doentes, bem como alertar a população para os sintomas com o intuito de reduzir o subdiagnóstico da doença. O portal dedicado a esta patologia é dirigido a doentes, familiares e todas as pessoas que sejam afetadas direta ou indiretamente por este síndrome que é um dos problemas de saúde mais comuns por todo o mundo.

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