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O governante justificou as perfurações no Mediterrâneo oriental ao assinalar que decorrem "inteiramente na plataforma continental turca", segundo um resumo da carta publicada pela agência noticiosa turca Anadolu.
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Çavusoglu precisou que o navio turco Fatih está a realizar perfurações submarinas a cerca de 75 quilómetros a oeste da costa de Chipre.
No entanto, sublinhou que esta atividade não interfere nem com as áreas de licenças concedidas pelo Governo da República de Chipre (a 'parte grega' da ilha) nem com as pretendidas pelas autoridades cipriotas turcas na ilha dividida.
Em simultâneo, o ministro criticou duramente as licenças concedidas pelo Governo cipriota grego no sul e sudeste da ilha e sublinhou que a Turquia não reconhece a sua autoridade para delimitar uma zona económica exclusiva sem resolver previamente o conflito que divide a ilha.
O ministro reiterou a posição turca de que as jazidas de hidrocarbonetos em torno de Chipre pertencem a toda a população da ilha e não deverão ser explorados antes de ser alcançado um acordo político.
Caso o Governo da República de Chipre prossiga a concessão destas jazidas de forma unilateral, a Turquia prosseguirá as atividades de exploração na mesma área, mas com licenças concedidas pela República Turca de Chipre do Norte (RTCN), apenas reconhecida por Ancara.
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