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As relações familiares no seio do Executivo continuam a aumentar. Além do ministro Eduardo Cabrita e da ministra Ana Paula Vitorino serem casados, do ministro Vieira da Silva e da ministra Mariana Vieira da Silva serem pai e filha, também o agora ministro Pedro Nuno Santos tem a esposa, Ana Catarina Gamboa, como colega de Executivo, pois foi nomeada chefe do gabinete do secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, José Duarte Cordeiro.
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Esta teia de familiaridade significa, segundo Teresa Morais, que “para o PS o Estado é a sua casa e o Governo um assunto familiar”.
“Mulher e marido, pai e a filha, todos no Governo dirão, provavelmente, perante um assunto discutível: ‘lá em casa falamos’", escreveu a deputada do PSD na sua página do Facebook.
Muito crítica relativamente às ligações familiares entre elementos do Executivo, a social-democrata ironiza que “enquanto o líder parlamentar combina estratégias com os seus familiares bem colocados no Estado, o deputado europeu trata de política com os genros seus assessores e o novo secretário de estado dos assuntos parlamentares manda recados ao novo ministro pela sua chefe de gabinete, mulher do seu antecessor”.
Face ao exposto, Teresa Morais garante que “isto é apenas o fragmento mais visível da realidade, que é muito maior”, assegura, acrescentando que "é mesmo aqui, na Europa, que há um partido que trata o Estado como a sua casa, e governa no circuito fechado da família, liderado por um primeiro-ministro que promove tudo isto numa absoluta impunidade”.
“Vergonha! Muita vergonha”, remata.