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"Se é verdade que o PREVPAP foi aprovado com os votos da esquerda, não é menos verdade que sem o PS não existiria PREVPAP", afirmou a deputada socialista Wanda Guimarães num debate sobre o programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na Administração Pública, na Assembleia da República, em Lisboa.
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Wanda Guimarães acusou PSD e CDS, que governaram o país em coligação de 2011 a 2015, de terem "má consciência" e, à pergunta de aumentarem o número de precários, acusou a direita de querer despedir as pessoas.
António Carlos Monteiro, do CDS, citou palavras da dirigente sindical Ana Avoila ao dizer que há "mais 6%" de precários na função pública do que em 2015.
A deputada do PS admitiu que existem atrasos, lacunas e "por vezes injustiças", mas desafiou que alguém, "de boa fé", diga que "não é essencial" o combate à precariedade.
"Porque é que se sublinham apenas os aspetos menos positivos de uma minoria e não se sublinha o muito que foi ganho por uma maioria", questionou ainda.
Wanda Guimarães deu ainda alguns números, como os concursos - 1.170 - lançados para "quase 7.000 vagas" na administração central, enquanto na administração local foram abertos 3.600 concursos para cerca de 9.000 postos de trabalho.
E terminou a intervenção referindo a "feliz convergência, neste parlamento, das forças de esquerda que tornou possível este processo" de regularização.