"As esquerdas unidas fizeram o país marcar passo"

Assunção Cristas esteve reunida com o Presidente da República, em Belém, a propósito das datas dos dois sufrágios que se vão realizar no próximo ano.

© Global Imagens

Política Assunção Cristas 06/12/18 POR Patrícia Martins Carvalho

As eleições europeias e as eleições legislativas vão decorrer em 2019, razão que levou o Presidente da República a receber os partidos no Palácio de Belém para debater quais as melhores datas para as duas chamadas às urnas.

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À saída da reunião, Assunção Cristas disse aos jornalistas que o CDS “não indicou data nenhuma”, pois acredita na existência do “bom senso” que dita que “haja um intervalo mínimo entre as duas eleições” que permita aos eleitores não confundirem e não misturarem os dois sufrágios.

Aproveitando a presença da líder do CDS, os jornalistas interpelaram Assunção Cristas, fazendo-lhe questões sobre temas que estão na ordem do dia, como é o caso das negociações entre professores e Governo.

A este propósito, a presidente do CDS-PP frisou que é de uma “imensa hipocrisia política e de uma desfaçatez que o Governo, quando ainda não há Orçamento do Estado promulgado e publicado, venha à pressa querer fazer um simulacro, uma encenação de negociações para, aparentemente, cumprir alguma coisa que foi aprovada a contragosto do PS”.

Nesta senda, Cristas disse ainda que esta é uma atitude “pouco séria e de grande desrespeito institucional”.

Quanto à polémica sobre as falsas presenças dos deputados na Assembleia da República, a líder do CDS deixou claro que não existem casos desses no seu partido pois há “uma política de seriedade” há já muito tempo no grupo parlamentar do CDS que é “relembrada a todos os deputados”.

E mais. Assunção Cristas frisou ainda que o ato de um deputado registar a presença de outro "constitui uma ilegalidade gravíssima".

Para finalizar, Assunção Cristas apontou o dedo ao Governo e aos partidos de esquerda que o suportam no Parlamento, acusando as "esquerdas unidas" de "terem feito o país marcar passo”, pois, por um lado, “temos a maior carga fiscal de sempre” e, por outro “uma degradação e uma pior qualidade dos serviços públicos”.

“Isto diz-nos que o país tem sido adiado”, lamenta a líder centrista que garante que o próximo ano vai ser de “muito trabalho para o CDS para mostrar uma alternativa consistente” à Geringonça.

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