Síria: Ataque aéreo mata 16 pessoas entre elas duas mulheres e três crianças
Haddad, Síria, 14 abr - Pelo menos 16 pessoas morreram hoje, entre as quais três crianças, numa cidade do nordeste sírio, depois de um ataque aéreo contra uma aldeia de maioria curda, avançou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
© Lusa
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Haddad, Síria, 14 abr - Pelo menos 16 pessoas morreram hoje, entre as quais três crianças, numa cidade do nordeste sírio, depois de um ataque aéreo contra uma aldeia de maioria curda, avançou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Dezasseis pessoas, entre as quais duas mulheres e três crianças, morreram hoje depois de um caça ter bombardeado a aldeia de Haddad", indiciou o observatório.
"Apesar de a região ser maioritariamente calma, há na aldeia uma posição rebelde. Contudo, não foram os rebeldes que foram visados, mas as casas dos civis", afirmou à agência noticiosa france Presse (AFP) o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, que recolhe informações junto de militantes e de uma vasta rede de fontes médicas e militares.
A população curda no norte da Síria chegou a um entendimento com o regime de Bashar al-Assad e com os rebeldes para evitar que a região se transforme num campo de batalha.
No entanto, ao longo das últimas semanas, os combatentes curdos juntaram-se aos rebeldes sírios em algumas regiões do país, sobretudo em Alepo, refere a AFP.
Também hoje, e de acordo com informações avançadas à AFP pelo OSDH, o exército sírio conseguiu romper o cerco imposto pelos rebeldes há já seis meses a dois campos militares na província de Idleb, no noroeste.
Pelo menos 21 rebeldes foram mortos no ataque das forças regime para recuperar o controlo dos campos militares de Wadi Deif e Hamdiya.
As forças do regime controlam agora dois montes num dos lados da estrada internacional que liga Damasco a Alepo, o que abriu uma linha de abastecimento aos soldados que se encontram nos dois campos militares e que, enquanto estiveram cercados, apenas podiam receber provisões por helicóptero, explicou à AFP o diretor do OSDH.
A região fica próxima da cidade estratégica de Maaret al-Noomane, que caiu nas mãos dos rebeldes em outubro passado, e fica próxima da auto-estrada que liga Damasco a Alepo.
O controlo desta cidade permitiu aos rebeldes bloquear o abastecimento terrestre às duas bases.
IMA // MSF
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