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PRS pondera participar manifestação da UNITA do dia 23 em Luanda

Cafunfo, Angola, 17 nov - O Partido da Renovação Social (PRS), terceiro maior partido da oposição angolana, está a ponderar a participação na manifestação convocada pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), dia 23 deste mês em Luanda, contra a repressão.

PRS pondera participar manifestação da UNITA do dia 23 em Luanda
Notícias ao Minuto

22:43 - 17/11/13 por Eduardo Lobão

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Cafunfo, Angola, 17 nov - O Partido da Renovação Social (PRS), terceiro maior partido da oposição angolana, está a ponderar a participação na manifestação convocada pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), dia 23 deste mês em Luanda, contra a repressão.

A posição do PRS foi expressa à Lusa pelo secretário Nacional para os Assuntos Políticos, Manuel Moxico, no final do comício que assinalou o 23º aniversário da fundação do partido, realizado no Cafunfo, na Lunda Norte.

A manifestação foi convocada pela UNITA para denunciar o que este partido, o maior da oposição em Angola, considera serem "atos de repressão contra os cidadãos angolanos".

A convocação vem na sequência do recente anúncio da Procuradoria-Geral da República da detenção de quatro pessoas relacionadas com o rapto e eventual homicídio de dois oposicionistas.

"No discurso que fez no comício, o presidente do partido (Eduardo Kwangana) denunciou esses raptos e recordou outros desaparecimentos, nunca esclarecidos, ocorridos no passado e os atos de intimidação e de intolerância política, bem como a dificuldade do povo na região do Cafunfo, com muita riqueza, mas que vive na pobreza extrema", disse Manuel Moxico.

A região do Cafunfo é uma das principais zonas diamantíferas de Angola.

Instado a comentar o recente reconhecimento pelo Presidente angolano José Eduardo dos Santos de que já está há "demasiado" tempo no poder e que o partido no poder, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), está a considerar vários cenários para a transição, Manuel Moxico concordou com a análise do chefe de Estado: "Sim, está há demasiado tempo no poder".

"É preciso uma alternativa", disse.

José Eduardo dos Santos subiu ao poder em 1979, substituindo António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola independente.

EL // SMA

Noticias Ao Minuto/Lusa

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