Seul declara guerra à Uber e promete punir condutores
O responsável pelo trânsito na capital da Coreia do Sul criticou hoje a aplicação móvel Uber, serviço de mobilidade que permite encontrar um motorista privado em qualquer lugar, e prometeu punir os condutores que cooperem com a plataforma.
© Uber
Tech Aplicação
O diretor de trânsito de Seul, Kim Kyung-ho, insistiu, em declarações recolhidas pela agência Yonhap, que o serviço viola a lei naquele país asiático.
Na passada sexta-feira a cidade aprovou uma norma pela qual recompensará com até um milhão de wons (744 euros) os que denunciarem as atividades da empresa norte-americana.
Não obstante, a empresa continua a operar na cidade, cujo governo apresentou em várias ocasiões denúncias perante a procuradoria contra a Uber Korea (subsidiária no país asiático) e propôs uma revisão da legislação sul-coreana para acabar com o serviço da empresa.
O diretor de trânsito insistiu que o serviço é ilegal porque regista os condutores que não estão referidos como taxistas e não está ajustado no que diz respeito às tarifas praticadas.
O mal-estar dos taxistas de Seul aumentou desde que a aplicação foi lançada na cidade em agosto de 2013.
A empresa norte-americana lançada em San Francisco está na mira da justiça em vários países europeus, como Espanha e Holanda, que a proibiram de operar, acusando-a de concorrência desleal em relação a profissionais como os taxistas.
Na semana passada a portuguesa ANTRAL questionou o Governo e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) sobre possíveis autorizações e licenças concedidas à Uber.
A Uber só chegou a Lisboa este ano, através do serviço "UberBlack", que assenta no aluguer de transporte privado em carros de gama alta.
Na semana passada, a Uber lançou no Porto o serviço "uberX", uma plataforma disponível para motoristas profissionais licenciados que os liga em tempo real a utilizadores "à distância de um simples toque no 'smartphone'".
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