Tecnológicas e IPSS unidas para criar serviços na área da saúde
O projeto TICE.Healthy, que junta empresas, universidades e institutos das regiões Centro e Norte, produziu aplicações na área da saúde não formal para responder a necessidades das instituições de solidariedade social.
Tech TICE.Healthy
A iniciativa, que arrancou em 2011 com um consórcio inicial de 24 empresas de base tecnológica e institutos científicos, criou diversas aplicações para a "área da saúde não formal" para apoiar, principalmente, idosos e pessoas com dificuldades motoras, afirmou à agência Lusa Gouveia Leal, coordenador do TICE.Healthy.
Ouvidas as necessidades das instituições de solidariedade social e organizações ligadas ao setor da saúde, foram criados diversos serviços, muitos deles vocacionados para a prevenção.
Uma mesa interativa que permite simular sintomas e cuidados de saúde, um sistema de monitorização de síndromes contagiosos, uma plataforma de apoio à reabilitação física e outra que acompanha os doentes com indicadores de risco foram algumas das aplicações criadas.
Na área da saúde ocupacional, foi também desenvolvido um sistema de apoio a pessoas com limitações ou dificuldades várias, nomeadamente sintomas de demência, dificuldades de locomoção e falha de visão.
A iniciativa, para além das aplicações, criou uma plataforma "com ferramentas que facilitam o desenvolvimento" de novos serviços que respondam às necessidades identificadas por instituições de solidariedade social, contactadas ao longo dos quatro anos de projeto.
Com estas ferramentas, pretende-se que "o ecossistema" de aplicações "não morra" e continuem a ser desenvolvidos novos projetos na área da saúde e da qualidade de vida, referiu Gouveia Leal.
Alguns dos serviços já funcionam como projetos-piloto em instituições de solidariedade social, como a Caritas, disse à agência Lusa o responsável.
A 03 de dezembro, serão apresentados os resultados dos quatro anos de projeto, no auditório do Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, e discutidas as formas como a tecnologia pode responder às necessidades na área da saúde.
O TICE.Healthy contou com um financiamento de cinco milhões de euros do programa Compete, integrado no quadro de fundos comunitários.
A Universidade de Coimbra, o Instituto Pedro Nunes, a Universidade de Aveiro, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e o Instituto de Telecomunicações de Coimbra são alguns dos parceiros deste projeto.
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