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93% dos patrões contratam pelas redes sociais
Talvez ainda não seja uma tendência em Portugal mas assume-me como uma prática crescente em vários países, principalmente nos Estados Unidos. Um estudo do Jobvite revela que 93% dos empregadores contrata através das redes sociais e que é o LinkedIn a principal fonte de informação profissional.
© Reuters
Tech Estudo
Que as redes sociais são usadas de forma extremamente frequente não é novidade, nem tão pouco que as publicações lá deixadas funcionam como um livro íntimo aberto à comunidade. Contudo, há quem olhe para estas plataformas de forma diferente.
Um estudo da Jobvite, citado pela Forbes, analisou a nova tendência de contratação dos Estados Unidos, as ditas redes sociais, e entre as principais conclusões está um número bastante redondo: 93. 93% dos empregadores admitem ter selecionado os candidatos a partir das redes sociais, sendo que o LinkedIn – a mais profissional – assume um papel de destaque.
Esta percentagem resultou do questionário a 1.855 profissionais de recrutamento e recursos humanos, mas ficou claro que as redes sociais não são suficientes para o patrão ter consciência das qualificações do candidato, uma vez que são poucas as redes sociais em que as informações profissionais são reveladas.
No que toca às redes sociais, e como já foi dito, o LinkedIn assume-se como número um com 95% dos inquiridos a afirmar que procura candidatos nos perfis lá criados. Segue-se o Facebook (59%) e o Twitter (49%), lê-se na Forbes.
Contudo, não é apenas a questão profissional que está em causa no ato da contratação por via de redes sociais. Se o curriculum interessa, a personalidade e atitude do candidato também é tido em conta, e, aqui, são as publicações feitas que mais pesam. Aliás, 61% dos empregadores admite ter mudado para uma opinião negativa sobre o candidato quando viu o que publicava na rede.
Além das social networks, alguns dos empregadores deste estudo revelam que têm em conta os perfis criados pelos candidatos em sites de procura de emprego.
Para a Forbes, existem publicações a evitar nas redes sociais e que podem causar uma ideia negativa – mesmo que errada – acerca do candidato. Fotografias menções a álcool, festas e exageros noturnos podem não ser vistos com bons olhos pelos empregadores.
O mesmo acontece com as referências a armas e posse destas e até mesmo com palavrões, que nunca caem muito bem aos mais sensíveis.
Os erros ortográficos e gramaticais podem também ser cruciais na decisão do empregador, escreve a Forbes.
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