O lançamento da versão inglesa desta ferramenta verifica-se no dia em que são divulgados os dados do primeiro ano de atividade do projeto Gestão Transparente - http://gestaotransparente.org -, um guia prático de gestão de riscos de corrupção nas organizações.
A informação foi adiantada por Gualter Crisóstomo, diretor do Centro de Engenharia e Inovação para as Indústrias da Mobilidade (CEIIA), uma das entidades parceiras do projeto.
O sítio da internet daquele projeto recebeu 5.837 visitantes, no primeiro ano de atividade, iniciada a 10 de dezembro de 2012.
Os números dizem respeito ao período de 10 de dezembro de 2012 ao final do mês de novembro.
Dois quintos das visitas - 40% por cento do total - resultaram em simulações, na maioria (70%), feitas por pequenas e médias empresas.
Portugal, Angola, Espanha, Brasil, Alemanha, França e Moçambique foram os países mais procurados nas pesquisas, em termos de países de destino de negócios.
A Gestão Transparente parte do princípio de que práticas transparentes, éticas e íntegras são mais atrativas para o investimento, disponibilizando um simulador que permite a investidores privados, particulares e empresas avaliarem o risco de corrupção nos países onde pretendem investir.
O projeto Gestão Transparente integra empresas de diversos setores de atividade, entre as quais a ANA -- Aeroportos de Portugal, a Carris, a CP, a EDP, a Microsoft ou a Siemens. Entre os observadores do projeto contam-se o Conselho da Prevenção da Corrupção do Tribunal de Contas, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a Universidade do Minho.