Google "não está em posição moral" para dar lições de liberdade
A agência oficial chinesa, Xinhua, publicou um hoje um editorial contra a Google onde sublinha que a empresa "não está em posição moral de dar lições sobre a liberdade na Internet" depois do presidente da empresa instar Pequim a levantar a censura à Rede.
© DR
Tech Xinhua
A Xinhua acusa a Google e o seu presidente, Eric Schmidt, de ter "duas faces" e de atirar a "moralidade" fora ao colaborar com o Governo norte-americano em atos de espionagem dos seus utilizadores e ceder informações.
"Na realidade a Google tem duas faces: a aparência comercial e a cara política e de acordo com as necessidades mudam a sua atuação" refere o texto ao enfatizar que se a "Google com duas faces não volta à China, é melhor".
Em Hong Kong depois de ter estado em Pequim onde se reuniu com o Presidente Xi Jinping e com o primeiro-ministro Li Keqiang, Eric Schmidt concedeu uma entrevista ao diário South China Morning Post onde sublinha que a liberdade de informação na Internet é "chave" para o êxito de reformas a aplicar na China.
Noutras declarações ao "The Wall Street Journal", o presidente da Google disse que o "regime de censura na China piorou desde que a empresa saiu do país, pelo que alguma coisa tem de mudar para que regresse".
Em 2010 a Google mudou o seu servido da China continental para Hong Kong depois de fracassarem as negociações com o Governo chinês sobre a regulação da atividade do motor de busca.
A Xinhua pergunta ainda se a Google pode assumir o papel de colaborador do Governo norte-americano em atos de espionagem, qual a razão para não cumprir a lei noutros países.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com