Álvaro 'chumbou' contrato de Portas antes de sair
Antes de abandonar o Governo, o ministro Álvaro Santos Pereira deu instruções à Direcção Geral das Actividades para chumbar definitivamente o contrato de contrapartidas dos torpedos dos submarinos, escreve a TSF no seu site. O contrato, celebrado em 2005, pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas, com uma empresa italiana, provocou prejuízos na ordem dos 35 milhões de euros.
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Política Governo
Os submarinos continuam a ensombrar o passado e presente do líder centrista, Paulo Portas. Antes de Álvaro Santos Pereira sair do Governo, o ex-ministro chumbou um negócio que data de 2005 e que foi, na altura, decidido pelo actual vice-primeiro-ministro, à data dos factos ministro da Defesa.
Oito anos depois e a seis meses de terminar o contrato, são certos 35 milhões de euros de prejuízos, sendo que só não são superiores graças às garantias bancárias de cerca de 11,5 milhões, aponta a TSF. Contudo, no total, a empresa italiana WASS, à qual foram adjudicados os 24 torpedos dos submarinos, tinha de prestar contrapartidas no valor de 46,5 milhões de euros.
Porém, conta o Correio da Manhã, Álvaro Santos Pereira deu instruções à Direcção Geral das Actividades Económicas para declarar o incumprimento definitivo do contrato, depois de o antigo ministro da Economia constatar que não existe qualquer projecto executado.
Ainda segundo o jornal, o gabinete de Santos Pereira terá consultado o actual Ministério da Defesa, tendo uma fonte do gabinete de Aguiar-Branco admitido que, em princípio, deverá apoiar a decisão de chumbar o contrato.
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