Portas "devia ser amarrado" pois tem "tendência de volatilidade"
Em entrevista à Antena 1 e ao Diário Económico, Eduardo Catroga diz que o CDS devia ser “amarrado” devido à sua tendência de “volatilidade”. O antigo ministro das Finanças culpou o primeiro-ministro pela crise política que se instalou, pois, defendeu, não teve mão no parceiro de coligação.
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Política Eduardo Catroga
Numa entrevista à Antena 1 e ao Diário Económico, Eduardo Catroga disse que "o PS tem ignorado as responsabilidades e que o CDS tem dado tiros no barco de salvação nacional" e criticou Cavaco por não ter estendido a negociação do acordo a todos os partidos com assento parlamentar.
Segundo Eduardo Catroga, a crise política deveu-se por Passos Coelho “não ter sabido gerir o seu parceiro de coligação” nem “gerir politicamente o partido socialista”. Catroga foi mais longe e disse que o primeiro-ministro “não soube gerir adequadamente o seu partido”.
Paulo Portas devia “ser amarrado”, pois “já tem tendência histórica para a volatilidade”, acusou, criticando o CDS de “dar tiros no barco de salvação”.
Sobre a posição do Presidente da República, Eduardo Catroga mostrou-se compreensivo, contudo, criticou o facto de não ter chamado para a negociação todos os partidos com assento parlamentar.
Na entrevista, Catroga teceu também críticas ao PS, acusando o partido de ignorar responsabilidades.
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