PSD e CDS-PP reúnem-se amanhã e falam ao País
As direções do PSD e do CDS-PP vão ter uma reunião no sábado ao final da tarde, na sequência da qual será feita uma declaração, disse à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
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Política Coligação
Esta reunião dos dois partidos da atual coligação governamental acontece depois de hoje, ao final da tarde, o primeiro-ministro e presidente do PSD ter apresentado ao Presidente da República "o entendimento político alcançado com o líder do CDS-PP", Paulo Portas.
Paulo Portas pediu a demissão de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros depois de Vítor Gaspar se ter demitido de ministro de Estado e das Finanças, e ter sido substituído por Maria Luís Albuquerque, alteração na composição do Governo PSD/CDS-PP que foi divulgada na segunda-feira.
Numa nota divulgada na terça-feira à tarde, cerca de uma hora antes da posse da nova ministra e dos respetivos secretários de Estado, Paulo Portas anunciou essa decisão, que classificou de “irrevogável”, justificando-a com o facto de o primeiro-ministro ter optado pelo que considerou ser um "caminho de mera continuidade no Ministério das Finanças", apesar da sua discordância, que referiu ter "atempadamente" comunicado.
Na terça-feira à noite, Pedro Passos Coelho fez uma declaração ao país em que manifestou surpresa pela decisão de Paulo Portas, defendeu ser "precipitado" aceitar esse pedido de demissão e afirmou que iria manter-se como primeiro-ministro e clarificar as condições de apoio ao Governo de coligação com o CDS-PP.
Na quarta-feira, a Comissão Executiva do CDS-PP mandatou o presidente do partido, Paulo Portas, para se reunir com o presidente do PSD e primeiro-ministro com o objetivo de encontrarem "uma solução viável para a governação em Portugal".
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas têm realizado sucessivos encontros desde quarta-feira, quando o primeiro-ministro regressou de uma reunião em Berlim, na Alemanha.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro reuniu-se com o Presidente da República e, no final, afirmou que seria "encontrada uma forma de poder garantir o apoio político do CDS ao Governo e nessa medida garantir a estabilidade política do país", dando a entender que esse processo ainda não estava concluído.
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