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Cavaco exige ou não permanência de Portas no Governo?

A edição desta sexta-feira do semanário Sol avança que o Presidente da República, Cavaco Silva, não exige que o ministro demissionário dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS, Paulo Portas, permaneça no Executivo. Porém, o jornal Público adianta uma informação contrária. Segundo aquela publicação, o chefe de Estado só aceita um Governo de coligação caso Portas se mantenha em funções. Afinal, quem tem razão?

Cavaco exige ou não permanência de Portas no Governo?
Notícias ao Minuto

08:28 - 05/07/13 por Elsa Pereira

Política Crise

O que é verdade num momento poderá já não o ser no seguinte. Assim tem sido a história dos últimos dias da política nacional, que vive um verdadeiro cataclismo. As informações contraditórias acerca do hipotético desfecho da crise desencadeada pela demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS, Paulo Portas, têm vindo a multiplicar-se, deixando o País em suspenso, à espera de respostas concretas.

A título de exemplo, para ilustrar as incertezas que se respiram em Portugal, a edição de hoje do semanário Sol dá conta de que o Presidente da República, Cavaco Silva, abre mão da continuidade de Portas do Executivo, não se revestindo, portanto, a sua permanência de um carácter vital para a estabilidade governativa,

Por outro lado, o Público relata na sua edição que uma das exigências do chefe de Estado para aceitar um Governo de coligação prende-se, justamente, com a continuidade dos dois líderes dos partidos da maioria em pastas ministeriais.

Segundo o Sol, perante a efectiva saída do ministro demissionário, Cavaco impõe apenas uma condição: de que quem o venha a substituir seja um nome de “primeira linha” do partido, como o de Lobo Xavier ou o de Pires de Lima, para abraçar a pasta da Economia, a que os centristas, é sabido, tanto aspiram.

Já o Público garante que a Casa Civil da Presidência comunicou tanto ao PSD como ao CDS que só aprovaria um Governo de coligação se os respectivos líderes o continuassem a integrar.

Ambos os órgãos de informação citam fontes próximas deste processo. Ora, afinal, qual a versão mais plausível? É uma incógnita, como, aliás, o é também o futuro do País. Possivelmente, só na próxima segunda-feira, dia em que o Presidente da República reunirá com os partidos da coligação, haverá novidades. Ou não.

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