PSD 'bate o pé' a intenção centrista de baixar IVA da restauração
A discussão sobre o IVA da restauração promete continuar a dar que falar. Depois do aumento, em 2011, de 13% para 23%, mais de 75 mil postos de trabalho despareceram e mais 30 mil seguirão o mesmo caminho até ao final deste ano. Apesar de o Governo não fazer promessas, o CDS quer “encontrar uma solução” para o Orçamento do Estado de 2014. Mas o PSD também já veio avisar que mexidas no IVA significam uma redução das receitas fiscais, conta hoje o jornal i.
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Política Governo
Para este ano, está completamente fora de hipótese uma redução do IVA da restauração que, segundo números da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) já resultou em milhares de postos de trabalho perdidos. Porém, ao i, o vice-presidente da bancada do CDS, Hélder Amaral, garante que é intenção dos centristas “encontrar uma solução” para este imposto no Orçamento do Estado para 2014.
“Espero que no próximo Orçamento do Estado se chegue à conclusão de que o que se perdeu com o pagamento de subsídios de desemprego, o que se perdeu em marcas de valor turístico e o efeito que tem na economia é pior do que que o benefício”, defende Hélder Amaral.
Apesar de garantir que “logo que possível, a redução do IVA será feita”, o deputado social-democrata Virgílio Macedo deixa, também no i, alguns avisos. Primeiro porque a aplicação de tal medida “implica directamente uma redução de receitas fiscais” e, segundo porque “não depende só da vontade do Governo”, pelo que terá de ser pedida “autorização à troika”.
Virgílio Macedo lembra, nestas declarações ao i, que “até Junho de 2014, a liberdade orçamental está extremamente condicionada”.
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