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Barões do PSD unem-se contra Passos

Pedro Passos Coelho está cada vez mais isolado no poder. A chuva de críticas ao primeiro-ministro não pára de aumentar dia após dia, mas agora já não são só da oposição e até os barões social-democratas criticam a governação do actual primeiro-ministro.

Barões do PSD unem-se contra Passos
Notícias ao Minuto

09:20 - 23/05/13 por Notícias Ao Minuto

Política Crise

Têm sido várias as vozes que se têm unido contra Passos Coelho, e nos últimos dias até os barões do PSD entraram nesta onda de críticas negativas às políticas do primeiro-ministro.

O fiel apoio a Vítor Gaspar e a forte insistência em algumas políticas severas, como o aumento da TSU, foram alguns dos pontos que levaram ao aumento do descontentamento dos portugueses, da oposição mas também da 'família' política de Passos.

Têm sido vários os ‘pesos pesados’ do PSD que têm unido vozes e mostrado o seu desagrado. Manuela Ferreira Leite, Rui Rio, Santana Lopes, Marcelo Rebelo de Sousa, António Capucho ou Mira Amaral são alguns dos nomes. E nem o ex-ministro Ângelo Correia, ‘padrinho’ político de Passos, consegue esconder o descontentamento: “O PSD está desanimado (com a governação de Passos) e o próprio aparelho um dia vai reagir e as autárquicas podem ser esse teste”, disse ao Diário Económico. António Capucho afirma mesmo que a liderança do actual primeiro-ministro “está por pinças”, uma vez que “o PSD é hoje um somatório de pequenas oligarquias, concelhias e distritais” que “estão a segurar Passos”.

Até algumas vozes que sempre tentaram não fazer comentários à governação do actual primeiro-ministro, mostrando sempre o seu apoio e solidariedade, começam agora a soltar algumas frases de duras críticas. E Eduardo Catroga é um dos exemplos. Em declarações à Rádio Renascença, Catroga referiu que Passos “falhou porque devia ter apresentado o corte permanente na despesa logo no início do mandato”.

Já o politólogo António Costa Pinto adiantou ao Diário Económico que “a popularidade de Passos no interior do partido começa a complicar-se”. E também Pacheco Pereira confirmou ao Económico que há um sector do partido que tem “carreiras profissionalizantes nas estruturas partidárias e do Estado” e que mantém Passos, mas sublinha que as autárquicas podem trazer “agitação”.

O ‘padrinho’ de Passos acrescenta ainda que “ninguém tem força no aparelho para controlar o estado de espírito do partido”. Uma declaração que também pode servir de aviso para as futuras eleições directas no PSD para escolher o novo líder do partido já no próximo ano, caso Passos se candidate.

Recorde-se que ontem o pai do primeiro-ministro disse ao jornal i que o filho “está morto” por sair do Governo”.

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