"O PS não se pode esgotar na atividade governativa"
O secretário-geral do PS, António Costa, e o ex-dirigente socialista Daniel Adrião entregam hoje as suas moções de estratégia globais e respetivas candidaturas à liderança deste partido ao presidente do PS, Carlos César.
© Global Imagens
Política António Costa
António Costa apresentou esta quinta-feira a sua moção de recandidatura ao cargo de secretário-geral. A moção de orientação política do atual primeiro-ministro e secretário-geral do PS tem como título 'Cumprir a alternativa, consolidar a esperança'.
Aos jornalistas, o primeiro-ministro referiu que "esta é uma candidatura que obviamente se dirige a todos os socialistas" e "que será a base da moção a apresentar ao congresso".
O Congresso Nacional do PS realiza-se entre os dias 3 e 5 de junho na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e as eleições diretas pelos militantes socialistas para o cargo de secretário-geral estão marcadas para os próximos dias 20 e 21, período em que também serão eleitos os 1.450 delegados ao congresso.
"É uma moção que se foca naquilo que é o dever principal do PS, que é honrar os compromissos que assumiu com os portugueses, honrar os compromissos que assumiu com os nossos parceiros de maioria parlamentar e os compromissos que assumiu na execução do programa do Governo", referiu.
O atual secretário-geral do PS adiantou ainda que esta é uma moção que "não fecha o PS para os grandes debates que hoje marcam o futuro da Europa, perante os desafios do terrorismo, os desafios da crise migratória, os desafios de vencer a crise económica que assola a Europa".
"É também uma moção que reafirma aquilo que vão ser as duas grandes batalhas do PS nos próximos anos: por um lado o reforço da autonomia regional e o profundamente da descentralização, como marca e pedra angular da reforma do Estado", acrescentou.
Para António Costa, esta também "é uma moção que procura dar continuidade" ao que tem vindo a insistir, de que o "PS não se pode esgotar na atividade governativa".
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