PCP defende que "ou há banca pública ou não há banca nacional"
O líder comunista, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje que "ou há banca pública ou não há banca nacional", comentando alertas do ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos João Salgueiro à Antena 1.
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Política Jerónimo
O antigo ministro das Finanças de Pinto Balsemão, que subscreveu recentemente um manifesto para o adiamento do prazo de venda do Novo Banco, manifestou-se preocupado com a perda de soberania e com a possibilidade de mais três instituições bancárias portuguesas poderem vir a estar em dificuldades.
À margem de uma visita a diversas obras da autarquia de Almada, dirigida pela Coligação Democrática Unitária (PCP e "Verdes"), Jerónimo de Sousa reiterou a proposta de controlo público do setor.
"Das duas, uma: ou há banca pública ou não há banca nacional. Esta opção tem de ser feita porque o problema não está na transferência para outros países, outros centros, da nossa atividade bancária. Seja capital alemão, espanhol, angolano, o que for, o problema é sempre o mesmo", disse.
Segundo o secretário-geral do PCP, o problema "não se resolve apenas com preocupações, mas sim com medidas".
"Por isso a nossa proposta de um controlo público da banca, de defesa de um setor bancário de caráter público, capaz de responder a um grande desafio que é o setor financeiro dar uma contribuição para o desenvolvimento económico, designadamente às pequenas e médias empresas para conseguirem essa perspetiva de crescimento e desenvolvimento económico", afirmou.
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