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PS desvaloriza divergência de estimativas entre Bruxelas e Governo

O PS desdramatizou hoje a divergência de previsões entre o Governo e a Comissão Europeia, alegando que tal sucede com todos os Estados-membros, e defendeu que a execução orçamental deste ano está em linha com o esperado.

PS desvaloriza divergência de estimativas entre Bruxelas e Governo
Notícias ao Minuto

18:25 - 03/05/16 por Lusa

Política Previsão

Estas posições foram assumidas por João Galamba, porta-voz do PS, depois da divulgação das previsões económicas da primavera da Comissão Europeia, segundo as quais o défice orçamental de Portugal será de 2,7% este ano, acima dos 2,2% previstos pelo Governo, avisando ainda que os riscos estão inclinados para o lado negativo.

"Recomendo que seja a feita a leitura não só do capítulo sobre Portugal, mas sobre todos os outros Estados-membros da União Europeia, porque há divergências em relação às previsões da Comissão Europeia não só sobre Portugal, mas sobre todos praticamente todos os Estados-membros", apontou o dirigente socialista.

De acordo com o membro do Secretariado Nacional do PS, "os pressupostos e a metodologia usados nas previsões da primavera da Comissão Europeia "não são exatamente os mesmos que os usados pelos Governo, quer na elaboração dos orçamentos, quer nos programas de Estabilidade".

"Portanto, são normais estas diferenças", insistiu João Galamba.

Depois, o porta-voz do PS sustentou que, tendo em conta a execução orçamental, "não há nenhuma razão" para se colocar o cenário de medidas adicionais.

"A execução orçamental está inteiramente em linha com o esperado. Portanto, mantemos total confiança nas previsões que constam no Orçamento do Estado para 2016", acrescentou João Galamba.

Nas previsões económicas da primavera, hoje divulgadas, Bruxelas refere que, "tendo em conta as especificações detalhadas de todas as medidas incluídas no orçamento de 2016", o défice orçamental deverá ficar nos 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.

Para o próximo ano, a Comissão Europeia antecipa que o défice recue para os 2,3%, uma redução que se deve "sobretudo à operação 'one-off' [temporária] de recuperação das garantias ao BPP [Banco Privado Português]", equivalente a 0,25 pontos percentuais do PIB.

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