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Apoiantes de Seguro vêem mão de Relvas no regresso de Sócrates

O regresso de José Sócrates ao cenário político gerou uma onda de polémica na sociedade, mas também na classe política. Há até quem avance com a teoria de que a escolha do antigo primeiro-ministro para comentar a actualidade na RTP foi uma estratégia, para enfraquecer a oposição, do ministro Adjunto dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que tem a tutela da estação pública, avança o Sol.

Apoiantes de Seguro vêem mão de Relvas no regresso de Sócrates
Notícias ao Minuto

09:15 - 22/03/13 por Notícias Ao Minuto

Política PS

Os chamados ‘seguristas’ parecem não estar muito contentes com o facto de José Sócrates começar a fazer comentário político na RTP. De acordo com o jornal Sol, existe o receio de que o líder da oposição e companheiro de partido do antigo governante, António José Seguro, fique fragilizado com a eventual oposição interna. Os mais adeptos das teorias da conspiração até vêem a ‘mão’ de Relvas no regresso do engenheiro socialista.

“Foi uma chico-espertice do Relvas, para dividir PS”, afirmou um dirigente socialista, citado pelo Sol. E a mesma opinião tem outro apoiante de Seguro, que desabafou: “É uma tentativa de cerco: o Governo, por fora, e os deputados socráticos, cá dentro”.

A notícia caiu como uma bomba e ‘a doutrina dividiu-se’ com petições para todos os gostos. Os signatários contra a presença de Sócrates na televisão pública já eram 88 mil esta manhã. No entanto, a reacção da facção simpatizante do antigo primeiro-ministro só conquistou cerca de 800 apoiantes, pelo menos por enquanto.

Questionado sobre o assunto, o socialista Ascenso Simões, apoiante do ex-primeiro-ministro, afirmou que mais “parece que ele [Sócrates] tem lepra”. Já Renato Sampaio, que divulgou a moção pró-socrática, desabafou: “Já percebi que anda muita gente com receio e mesmo medo da sua participação cívica”.

Curiosamente, quem não parece estar tão preocupado é, talvez o mais visado, António José Seguro. O líder do PS garantiu ontem que não se sentia minimamente ameaçado e também disse que o regresso de Sócrates era “uma coisa normal”.

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