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João Galamba reage às exigências 'extra' da Comissão sobre Orçamento

Deputado socialista recorre às redes sociais para fazer a sua análise às palavras da Comissão Europeia sobre as negociações com Portugal para o novo Orçamento de Estado.

João Galamba reage às exigências 'extra' da Comissão sobre Orçamento
Notícias ao Minuto

20:02 - 03/02/16 por João Oliveira

Política Socialistas

Através da sua página do Facebook, o socialista João Galamba reagiu às palavras de Juncker sobre as negociações para o novo Orçamento de Estado. O presidente da Comissão Europeia explicou que Bruxelas exigiu “mais esforços” e “medidas adicionais” ao Governo para que este conseguisse reduzir o défice estrutural, de modo a obter um parecer positivo.

Galamba reage às palavras de Juncker, que disse hoje rejeitar a ideia de que Bruxelas tem uma política de austeridade "estrita e estúpida", dizendo perentoriamente que as afirmações do responsável europeu “são falsas”.

“Basta olhar para a opinião da Comissão Europeia sobre os orçamentos de Itália, França, Áustria, Lituânia e, sobretudo, Espanha para se perceber que as regras parecem só ser aplicadas a Portugal. Todos esses países violam as regras de ajustamento estrutural. Todos esses países viram os seus Orçamentos aceites pela Comissão”, justifica.

O deputado socialista foca a sua atenção no caso espanhol, que diz ser “um escândalo”, e lembra que o nosso país vizinho “tinha de reduzir o défice estrutural em 1,2%, mas que o “aumentou em 0,2%”. “Espanha, que também está em procedimento por défices excessivos, tem o défice nominal e estrutural mais elevado do que Portugal, tem um desvio de 1,4 face às exigências europeias, mais do triplo de Portugal, e o seu orçamento...foi aprovado”, compara.

João Galamba termina a análise às palavras de Juncker lançando uma questão direta a Bruxelas: “Se o que está em causa são regras, como diz Juncker, por que carga de água é que aprovaram o OE de Espanha e dos outros quatro países que referi acima? E com que fundamento e legitimidade criam problemas a Portugal?”.

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