Depois da reação do PS e PCP, foi pela voz de Catarina Martins que o Bloco de Esquerda reagiu ao veto do Presidente da República ao diploma que permitia a adoção por casais do mesmo sexo e às alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez.
“Garantimos a todos – famílias, crianças, mulheres – que as suas conquistas de dignidade não serão travadas. É este o compromisso do Bloco de Esquerda”, garantiu a líder do partido, em declarações esta tarde aos jornalistas.
A coordenadora do Bloco assegurou ainda que "existem condições para o Parlamento confirmar, com urgência, os diplomas que Cavaco Silva vetou, obrigando à sua promulgação”, dado que “são diplomas pelos quais se esperou tempo demais".
“Terá de promulgar os diplomas, quer queira, quer não”, vaticinou Catarina Martins, referindo-se a um chefe de Estado que, considera, “vai acabar o seu mandato da pior maneira, menorizado pela Assembleia da República e socialmente isolado por escolha própria”.