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"Boa notícia das presidenciais: vamos ver-nos livres de Cavaco Silva"

Entre os vários candidatos à Presidência da República, ninguém escapa às críticas de Miguel Sousa Tavares

"Boa notícia das presidenciais: vamos ver-nos livres de Cavaco Silva"
Notícias ao Minuto

13:51 - 09/01/16 por Notícias ao Minuto

Política Sousa Tavares

O futuro não augura nada de bom no que aos candidatos presidenciais diz respeito, aliás, "a grande notícia destas presidenciais é a que vamos finalmente ver-nos livres do casal Aníbal / Maria Cavaco Silva”, como refere o mote utilizado por Miguel Sousa Tavares no artigo de opinião que assina na edição de hoje do semanário Expresso.

“Falando por mim, não vejo, em nenhum dos dez candidatos presidenciais, ninguém cujo currículo, ideias e personalidade justifiquem a eleição para o alto cargo a que aspiram. Portugal precisava de melhor e tem melhor”, acrescenta.

O comentador começa por se concentrar nos que “têm alguma substância política ou que deviam tê-la”, e Henrique Neto é o primeiro da análise, que “tem por si a superioridade de quem fez obra de referência, longe dos favores do Estado e dos abrigos partidários, e tem contra si uma indisfarçável impreparação política e simplismo de análise”.

Segue-se Marisa Matias que, “goste-se ou não das suas ideias”, “também ela se reduz quase tudo a um simplismo de análise e de propostas mais adequadas a um conto de fadas do que ao mundo em decomposição em que vivemos”.

Quanto a Paulo Morais, “é um daqueles casos em que a vaidade parece ser a única motivação profunda”.

Na lista de ‘alvos’, segue-se Maria de Belém, que se “saiu pior que mal” no primeiro teste “à força de carácter” que lhe “louvam os cartazes”. Sousa Tavares acredita ser preciso “explicar como é que [Maria de Belém] acumulou a presidência da comissão parlamentar de Saúde com uma colaboração remunerada no Grupo Espírito Santo Saúde”.

Sampaio da Nóvoa, por seu lado, surge como uma “invenção de Mário Soares”. É um candidato que “vem do absoluto vazio sideral: ninguém sabe onde ele esteve, o que fez, o que pensou e o que disse nestes 40 anos de democracia”. Hoje, apresenta “uma névoa discursiva que ninguém entende e que faz dele o cantautor destas presidenciais”.

No que a Edgar Silva diz respeito, este apresenta-se, diz, como “o mais triste dos candidatos jamais produzidos pelo PCP”. O escritor classifica-o como “um repetidor de chavões e frases feitas que já nem convencem os velhinhos dos almoços do partido”.

Por fim, Marcelo Rebelo de Sousa, cuja versatilidade da análise em certos temas merece destemidas palavras escritas por Sousa Tavares. “O que é preocupante no candidato Marcelo é que ele continua na mesma postura do comentador Marcelo: isto é, não ter qualquer opinião sobre coisa alguma que o possa comprometer”.

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