Em declarações à agência Lusa, o governante madeirense enunciou como virtudes de Hugo Chávez “o seu amor indiscutível à Pátria venezuelana, ter acabado com um regime de partidocracia corrupta que antes a Venezuela vivia e ter tido a antevisão das consequências do liberalismo e do capitalismo selvagem para o mundo, como estamos hoje a assistir”.
“A meu ver, o defeito foi o pensar que a alternativa para isto era o socialismo, quando o socialismos nunca foi alternativa para coisa alguma”, adiantou Alberto João Jardim, escusando fazer mais comentários.
O Presidente venezuelano morreu na terça-feira, em Caracas, quase três meses depois de ter sido operado pela quarta vez a um cancro, a 11 de Dezembro de 2012, em Havana, e quase cinco meses depois de ter sido reeleito para o seu terceiro mandato, em 7 de Outubro.
Chávez, que morreu com 58 anos, regressou à Venezuela em 18 de Fevereiro, ficou internado no Hospital Militar de Caracas e não chegou a tomar posse como Presidente, ficando o lugar assegurado pelo vice-presidente, Nicolás Maduro, numa decisão autorizada pela Justiça venezuelana apesar dos protestos da oposição.