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"É importante que as pessoas percebam o que os políticos dizem"

Marcelo Rebelo de Sousa admite que não tem falado com Passos Coelho. “Confesso que não tem sido possível, tão ocupado tenho andado”.

"É importante que as pessoas percebam o que os políticos dizem"
Notícias ao Minuto

08:14 - 03/01/16 por Notícias Ao Minuto

Política Rebelo de Sousa

A liderar as sondagens e com hipóteses de vencer as presidenciais logo à primeira volta, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre o que procurará fazer caso seja eleito. E a sua “predisposição” está definida: “ajudar o mais possível o desempenho de funções pelo Governo”.

Numa extensa entrevista dado ao Público na edição deste domingo, o outrora comentador televisivo e antigo líder do PSD realça que a sua candidatura é independente. E promete “contacto permanente e descomplexado”, não só com o Governo mas com as mais diversas instituições, entre elas o Conselho de Estado.

“Se for eleito, a minha ideia é desdramatizar, tornando normal o funcionamento do Conselho de Estado. Se só reúne em momentos dramáticos – como o de um Orçamento de Estado – é muito difícil que não seja dramático”, afirma.

Marcelo realça que “é possível trabalhar em consensos de regime”, explicando que estes, “quanto mais amplos forem, melhor”.

Na sua perspetiva, o papel do presidente passa também pela capacidade de diálogo e conciliação. “Acho que o Presidente deve ter esse papel, discreto, mas deve ter”, salienta.

Já sobre que posição poderá ter perante um Orçamento do Estado que possa colocar em risco o cumprimento de metas impostas por Bruxelas, defende Marcelo que, se houvesse tal intransigência, “praticamente nenhum Orçamento do Estado tinha sido promulgado em longos períodos da nossa democracia”.

“Tudo o que seja as pessoas assumirem compromissos desses é um risco enorme. Dá um bom soundbyte, mas depois a pessoa fica presa a ele se for eleito. Tem de se ver com muito cuidado”, afirma ainda. 

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