Abolição de exames é convite ao "laxismo e instilação da mediocridade"
Para o social-democrata, as escolas do Ensino Básico devem preparar os seus alunos para a “competitividade internacional”.
© Global Imagens
Política Paulo Rangel
Paulo Rangel condenou duramente a abolição dos exames nacionais no 4.º ano no artigo de opinião que esta semana assina no jornal Público.
Para o social-democrata, esta medida tem um “carácter avulso e desgarrado” e é “sinal de laxismo, facilitismo e de instilação da mediocridade”.
Condenando a falta de conhecimento sobre a opinião do novo ministro da Educação sobre esta matéria, Rangel diz que esta medida não está, assim, integrada num “quadro mais amplo de uma visão para a educação”.
A abolição dos exames de Matemática e Português é, na opinião do eurodeputado, “uma enorme concessão ao facilitismo e ao relaxe do rigor e da exigência […] que trata as crianças com paternalismo bacoco e não se preocupa com a enorme competição e concorrência internacional a que estarão sujeitas quando entrarem na vida profissional”.
“Uma escola laxista e descontraída é o maior foco de reprodução e ampliação das assimetrias sociais […] uma escola sem exames, não puxa [pelos alunos]. Alimenta e instila a mediania, quando não a mediocridade”, escreveu.
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