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Marcelo passou do falar "de tudo e de nada" para "silêncio ruidoso"

Marisa Matias acredita que Marcelo Rebelo de Sousa pode ser surpreendido numa segunda volta.

Marcelo passou do falar "de tudo e de nada" para "silêncio ruidoso"
Notícias ao Minuto

08:31 - 01/12/15 por Notícias Ao Minuto

Política Marisa Matias

Em entrevista ao jornal i, Marisa Matias analisa o trabalho do ainda Presidente da República a quem acusa de ser o responsável pela “instabilidade” do país e fala de dois dos seus principais opositores na corrida a Belém: Marcelo Rebelo de Sousa e Maria de Belém.

A candidata pelo Bloco de Esquerda não poupa críticas ao atual chefe de Estado, aquele que devendo ser “o árbitro da democracia apitou sempre para o mesmo lado e para a mesma equipa” e aquele que devendo ser “o maior fator de estabilidade se converteu no maior fator de instabilidade e de bloqueio ao regular funcionamento das instituições”.

Uma das provas disso, refere, foi a sua posição ao indigitar Passos Coelho, mesmo sabendo que este não conseguiria obter uma aprovação ao seu programa na Assembleia da República. Embora tivesse toda a “legitimidade política” para fazê-lo, este foi “um dos episódios em que o Presidente mostrou que não era Presidente de todos os portugueses e que sempre esteve ao lado dos seus”.

Já em referência ao seu principal adversário nas eleições presidenciais, Maria Matias acredita que embora Marcelo rebelo de Sousa seja o “mais bem posicionado”, pode sofrer uma surpresa na segunda volta das eleições. Isto porque, embora tenha tido muitos de anos “de exposição mediática”, em que “falou sobre tudo e sobre nada”, “agora que é candidato, estranhamente, tem posições muito pouco claras relativamente a seja o que for”, diz Marisa, considerando que o seu silêncio sobre assuntos essenciais acaba por ser “ruidoso”.

Maria de Belém, a outra candidata no feminino, representa um motivo de satisfação para a bloquista, que refere que “se metade da sociedade é composta por mulheres, não temos de andar sistematicamente à espera de ser representadas pela outra metade”. Porém apresenta um problema: “a questão da interseção de interesses do setor financeiro com a política”.

“Acho que há sempre incompatibilidade quando se exercem cargos políticos, públicos, e ao mesmo tempo se tem compromissos com o setor privado na mesma área”, defende Marisa Matias, a candidata que diz querer “quebrar este maldito ciclo de empobrecimento e austeridade".

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