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PS diz que "boa relação com Cavaco não totaliza estabilidade política"

O presidente do PS, Carlos César, disse hoje que a "boa relação" institucional com o Presidente da República é importante, mas "não totaliza a estabilidade política e a conjugação de esforços necessária".

PS diz que "boa relação com Cavaco não totaliza estabilidade política"
Notícias ao Minuto

18:46 - 26/11/15 por Lusa

Política Carlos César

"Os nossos compromissos são em primeiro lugar com os portugueses e em segundo lugar no sentido de melhoria de um relacionamento institucional desde logo com o Presidente da Republica, mas a boa relação com o Presidente da República não totaliza a estabilidade política e conjugação de esforços que é necessária", disse Carlos César no final da posse do XXI Governo Constitucional, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

O também líder da bancada parlamentar socialista adiantou que "a relação com o Presidente da República é muito importante e faz parte da construção institucional que o PS deseja".

"Nós temos necessidade de concentrar muito do nosso tempo nos problemas do país e não perder tempo nos conflitos institucionais que são inúteis", afirmou o presidente do PS, partido que formou o novo Governo, com o apoio parlamentar de PCP, BE e PEV.

Porém, Carlos César sustentou que a relação com o Presidente da República "não totaliza este conceito de estabilidade, nem se prende com a durabilidade que tudo isto deve ter".

"A nossa relação é essencialmente com o parlamento com a maioria que se conjugou e que construiu esta alternativa, com os portugueses em geral, com as instituições, com os parceiros sociais com a concertação social e com as estâncias internacionais com as quais temos acordos", disse, sublinhando que o BE, PCP e Verdes "são essenciais" para este "novo país".

Carlos César manifestou também disponibilidade para o "diálogo construtivo com todas as forças políticas" no parlamento, nomeadamente com o PSD e CDS-PP.

"Se o PSD e o CDS-PP estiverem dispostos a isso, serão certamente parceiros de toda a esquerda", acrescentou.

Carlos César disse ainda que o Governo que hoje tomou posse "não é o resultado de uma divergência", nem de "uma crise", mas sim de "uma convergência" e "da vontade de fazer um país melhor".

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