Moção de rejeição a Governo de Costa? Direita está a pensar no assunto
Não terá efeitos práticos, é certo, mas está nos horizontes de PSD e CDS.
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Política Governo
Mesmo que a ideia vá para a frente, o efeito de uma hipotética moção de rejeição ao programa do Governo de António Costa será, previsivelmente, nulo.
No entanto, trata-se de uma “afirmação política”, que reforçará aquilo que a Direita tem vindo a defender desde que Costa foi indigitado como primeiro-ministro: um ato de “ilegitimidade política”.
O programa vai ser apresentado e discutido na Assembleia da República já na próxima semana, mais concretamente dia 1 e 2 de dezembro, e ao que o jornal online Observador apurou, PSD e CDS têm uma moção de rejeição ‘na mira’, nem que seja para que esta fique registada.
Se o plano se concretizar, esta moção definirá, de certa forma, o comportamento que tanto um como o outro partido da coligação terão face às propostas da coligação de Esquerda: chumbando tudo o que dali vier. “Não seria a primeira vez que apresentávamos uma [moção de rejeição]”, diz fonte da bancada social-democrata ao jornal online.
Refira-se que, caso PSD e CDS avancem, a moção será imediatamente contrariada pela maioria de Esquerda no Parlamento. No entanto, sujeitar o programa a votação para que este seja aprovado pode ser interpretado como um questionamento da credibilidade dos planos do novo Executivo, uma “leitura” que fonte do PSD descarta, dizendo que o facto de ser aprovado pela Esquerda não confere maior legitimidade ao Governo.
Quanto ao CDS, sabe o Observador que, a ordem é “um dia de cada vez”, o que significa que o partido apenas irá preparar a discussão quando o PS estiver oficialmente empossado. Só a partir daí irá pensar ‘a sério’ numa hipotética moção de rejeição.
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