Candidatos a Belém fazem contas à vida e trabalham para a campanha

Os candidatos presidenciais estão, um pouco como o país, a fazer contas à vida.

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Notícias Ao Minuto
25/11/2015 11:35 ‧ 25/11/2015 por Notícias Ao Minuto

Política

Presidenciais

Os candidatos presidenciais aguardam pelo fim da resolução da atual situação política para serem o centro das atenções dos meios de comunicação social e para conseguirem revelar as mais importantes bandeiras das suas campanhas. Contudo, tratar-se-ão de campanhas eleitorais pouco financiadas e longe de gastos inacessíveis.

Marcelo Rebelo de Sousa, que surge em primeiro lugar em todas as sondagens para as eleições presidenciais, revelou que há poucos recursos para a campanha, que não aceita financiamentos privados e que tem apenas um assessor para apoiar com os contactos com a imprensa e a consultoria de Vítor Cunha, da agência João Líbano Monteiro & Associados, em regime de voluntariado.

“A minha equipa sou eu!”, disse ao Diário Económico. “Temos estado a fazer com o pêlo do cão, quer dizer, sou eu que estou a financiar. Espero que a subvenção pública pague, mas, como até agora tem sido muito baratinha, não tem havido drama”, acrescentou.

Maria de Belém conta com uma equipa curta, porém é a única que trabalha diretamente com uma agência de comunicação, a Cunha Vaz & Associados. A socialista já assumiu estar a contar com o dinheiro da subvenção e os cartazes de campanha já estão na rua.

Sampaio da Nóvoa tem o apoio de três pessoas a tempo inteiro mas conta com muitos voluntários para conseguir chegar aos portugueses. Tendo em conta os valores previstos, o professor universitário aponta para gastos de 150 mil euros durante toda a campanha. O candidato foi dos primeiros a colocar cartazes nas ruas e tem surgido muito próximo de Maria de Belém nas sondagens.

A campanha de Marisa Matias deverá custar cerca de 300 mil euros, sendo que estar próxima dos portugueses é o ponto fundamental. A candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda tem dez pessoas a ajudar na comunicação da campanha eleitoral, mas gosta de ser ela a gerir as redes sociais, por exemplo.

Edgar Silva, o candidato que tem o apoio comunista, revelou que a campanha eleitoral será baseada na estrutura central e regional do PCP, contando com “muitas centenas de ativistas da candidatura” para que as tarefas sejam realizadas. O orçamento ainda não está finalizado e haverá um investimento nos materiais comumente usados. 

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