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Terminou encontro entre PàF e PS. "Não avançámos rigorosamente nada"

Passos Coelho, Paulo Portas e António Costa estiveram reunidos cerca de duas horas e meia na sede do Partido Socialista, no Largo do Rato.

Terminou encontro entre PàF e PS. "Não avançámos rigorosamente nada"
Notícias ao Minuto

20:22 - 13/10/15 por Notícias Ao Minuto

Política Novo Governo

Ao fim de quase duas horas e meia terminou o segundo encontro entre o secretário-geral do PS, António Costa, e os líderes da coligação Portugal à Frente (PàF), Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.

Passos Coelho afirmou, à saída do encontro, que foi feito um “esforço” e foi apresentada “uma proposta concreta” para se poder chegar a um entendimento “não só programático mas também orçamental”.

“Hoje na reunião que tivemos não avançámos rigorosamente nada em matéria de discussão da proposta concreta que tivemos ocasião de apresentar, embora tivéssemos ouvido da parte do líder do PS a sua insatisfação com a proposta que a coligação apresentou”, sublinhou o líder social-democrata.

Neste sentido, Passos Coelho assumiu que esperava, pelo menos, uma contraproposta por parte do PS, algo que não aconteceu. “A reunião terminou, portanto, de forma inconclusiva”, acrescentou referindo que aguarda agora que o PS faça chegar uma contraproposta: “Espero que ela nos possa ser remetida e que isso depois nos habilite a traçar um guião da nossa discussão”, sustentou.

Segundo Passos Coelho, o fundamental é saber “se há ou não vontade política de chegar ao entendimento” ou “se existe uma predisposição para chegar a um entendimento”.

Paulo Portas falou imediatamente a seguir a Passos Coelho e alinhou com a posição do líder social-democrata, dizendo que foi tentada uma aproximação mas que a mesma não foi suficiente para o PS. “Nessas propostas que o PS considerou insuficientes, nós procuramos aproximar-nos ao ponto de partida daquilo que são as propostas que constam dos documentos do PS”, indicou.

“O PS não quis dizer-nos o que considerava para si essencial”, sublinhou Paulo Portas, concluindo que “terá [então] que nos dizer o que é suficiente”.

No final da intervenção do líder do CDS, Passos Coelho respondeu a algumas perguntas por parte dos jornalistas presentes. Quando questionado sobre se formaria governo mesmo sem o apoio do PS, o líder social-democrata foi perentório.

“Na noite das eleições comuniquei ao país o propósito de formar governo e nenhum português se espantaria que isso acontecesse. A aspiração legítima de quem ganha é esperar poder governar”, indicou, admitindo que tem que ser feitas “concessões” e que está disponível para as fazer.

[Notícia atualizada às 20h58]

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