"Engana-se quem pensa que a eleição se resolveu nos últimos 90 dias"
Segundo o responsável pela campanha da coligação PSD/CDS, coerência foi o que ditou vitória da coligação 'Portugal à Frente'.
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Política André Gustavo
André Gustavo foi o responsável pela campanha da coligação PSD/CDS. Em entrevista ao Diário de Notícias, defende que o objetivo de Passos e Portas foi colocar sempre o país à frente de interesses pessoais, e que foi após a saída da troika que se começou a desenhar a vitória do ‘Portugal à Frente’.
“Engana-se quem pensa que a eleição se resolveu nos últimos 90 dias. A eleição resolveu-se muito antes […] quando a troika saiu, o momento em que o governo começou a fazer um esforço para mostrar o trabalho que vinha sendo feito e a que os media, de alguma forma, não davam expressão, só foi quando a viragem começou”, afirma o marketeer, considerando que só aí as pessoas começaram a perceber que o país estava sob um “cenário completamente diferente”.
Até então, Passos ter-se-á isolado e até afirmado que estava “nas tintas para as eleições”. Uma atitude que para este brasileiro mostra que “ou [Passos] se preocupava com a popularidade ou fazia o que tinha de ser feito. E eu acho que ele fez a opção correta: decidiu fazer o que tinha de ser feito”.
“Era o país que estava em causa, não o Passos Coelho”, atira, explicando que essa é também a explicação para a escolha do nome da coligação.
Considerando Passos um “homem muito inteligente”, André Gustavo indica que o primeiro ministro “se lapidou muito ao longo do governo” e que o que o fez ganhar as eleições “foi uma coisa chamada coerência”.
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