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"Coligação venceu as eleições”. Já a “derrota do PS é inapelável"

Paulo Portas saudou “todos os portugueses que manifestaram a sua vontade” no seu discurso de vitória esta noite, feito ao lado de Passos Coelho.

"Coligação venceu as eleições”. Já a “derrota do PS é inapelável"
Notícias ao Minuto

23:33 - 04/10/15 por Pedro Filipe Pina

Política Paulo Portas

O líder do CDS e 'o número dois' da coligação Portugal à Frente (PàF) subiu esta noite ao palanque montado no ‘quartel-general’ de campanha da coligação, no Hotel Sana, para declarar que a “coligação Portugal à Frente venceu as eleições”, algo que provocou aplausos da plateia durante o discurso. Mas o seu discurso foi também de análise.

“Se há uma coisa que os cidadãos não apreciam nas noites eleitorais é ouvir toda a gente dizer que ganhou. Assim como fizemos uma campanha limpa e pela positiva, devemos manter essa atitude”, afirmou, dizendo que é preciso agora ler os resultados “com entusiasmo e autenticidade".

Esta foi uma vitória “com clareza” e “significativa distância em relação ao segundo classificado”, o PS, afirmou ainda, acrescentando depois uma pequena ‘bicada’ ao secretário-geral dos socialistas: “Perdemos europeias com cerca de 28% dos votos. Vencemos as legislativas com 39% dos votos”, afirmou, enquanto "a votação do PS esta noite foi semelhante" à que havia garantido ao partido vitória nas europeias, na altura levando à disputa interna de poder, algo “cujas consequências foram as que se conhecem”, afirmou Portas em provocação, para concluir, “mas isso não são contas do nosso rosário”.

No seu discurso de vitória, Portas lembrou também que “foi a primeira vez que uma coligação terminou uma legislatura” e que o resultado é também contra “os que nos deram como acabados”.

O líder do CDS disse ainda que, para a coligação, se verificou um progressão “na reconciliação com o nosso eleitorado”. “A nossa área política normalmente é chamada a governar quando o país está a arder” e por isso “agradecemos” o voto de Governo numa altura “em que o país está a crescer”, declarou Paulo Portas.

Porém, apesar da vitória, os portugueses “não nos deram uma maioria absoluta de mandatos”, algo que mereceu uma garantia de Paulo Portas: “Saberemos ler e respeitar essa dupla circunstância”.

Sobre o passo que se seguirá, de formação de Governo, Paulo Portas aproveitou já para deixar uma mensagem ao Presidente da República: “Os portugueses não perdoariam que a sua vontade expressa fosse desrespeitada”.

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