Helena Roseta pede convergência à Esquerda. "Temos de quebrar um ciclo"
A candidata independente que integrou as listas do PS lançou desafio aos próprios socialistas e à Esquerda.
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Política Eleições
Entrevistada pela SIC na sequência da divulgação das primeiras projeções, que dão vitória à coligação PSD/CDS, Helena Roseta afirmou que “é evidente que as projeções apontam para uma clara vitória da maioria de Direita mas aprendi há muito que, em política, só desiste quem deixa de lutar”. Ainda assim, “há que tirar ilações”.
Para Helena Roseta, uma das ilações a retirar é clara: “Temos de quebrar um ciclo” já histórico, afirmou, pedindo maior convergência à Esquerda.
Sobre o facto de não ter resultado destas eleições essa aproximação dos socialistas, Helena Roseta sustentou que os “partidos de Esquerda também não quiseram, sobretudo o Partido Comunista”. O tempo de clivagem entre PS e PCP “é um tempo que passou, temos de construir um novo tempo”.
Questionada sobre se seria com o eleitorado do centro que o PS teria mais hipóteses, a candidata independente justificou que o “eleitorado do centro é um gambozino político, ninguém sabe onde está”.
Quanto a António Costa, na sua perspetiva, “tem condições” para continuar à frente do PS.
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