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Quantos "truques" do Governo estão ainda por descobrir?

O secretário-geral do PS, António Costa, interrogou-se hoje sobre quantos "truques" do Governo estarão ainda por descobrir, no dia em que houve novidades sobre as contas do processo de liquidação do BPN.

Quantos "truques" do Governo estão ainda por descobrir?
Notícias ao Minuto

14:25 - 29/09/15 por Lusa

Política António Costa

O executivo, declarou Costa em Setúbal, foi hoje apanhado "mais uma vez num truque" feito, diz, para "disfarçar as contas de 2012".

"O que nos interrogamos é quantos truques estão ainda por descobrir", sublinhou o líder do PS, que abordava a notícia de hoje da Antena 1, que aponta para que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, enquanto secretária de Estado do Tesouro, tenha pedido à administração da Parvalorem que mexesse nas contas para que estas revelassem um cenário de perdas mais otimista do que o real, reduzindo os prejuízos reconhecidos em 2012.

Costa prosseguiu: "É dramático para a credibilidade da vida politica e da democracia quando, permanentemente, não há semana que passe em que o Governo em que não seja apanhado numa tentativa de enganar os cidadãos".

O socialista advogou, todavia, que "não há números, não há truques, não há contabilidades que disfarcem aquilo que é a realidade concreta da vida das pessoas", falando, por exemplo, da emigração dos jovens.

O PS, por seu turno, "não está fechado sobre si próprio" e "foi capaz de, na preparação do programa do Governo, mas também na elaboração das suas listas, de chamar para a atividade políticas pessoas que tendo tido outro tipo de percurso (...) sentiram perante este momento de emergência que o país vive não podiam deixar de dizer presente".

Costa deu como exemplo o economista Paulo Trigo Pereira, candidato pelo círculo de Setúbal, que interveio na sessão desta tarde.

"Alguns acharam que tínhamos ido reunir um conjunto de economistas para fazer um estudo e a fingir elaborarmos um programa", prosseguiu o líder do PS, que recordou as suas vitórias autárquicas em Lisboa para dizer que "o que é decisivo é estar em condições quatro anos depois" da primeira vitória "de voltar a dar a cara e pedir a confiança aos portugueses".

"Os portugueses não esqueceram como eles [Passos Coelho e Paulo Portas], ao longo destes quatro anos, traíram a palavra que tinham dado na anterior campanha eleitoral", declarou o socialista.

E acrescentou: "Nem sequer nos cartazes têm coragem de dar a cara porque sabem que a cara deles não convence ninguém".

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