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"Tomar no cu" de Viegas lembra "pintelhos" e 'corninhos' de outros tempos

A expressão usada pelo antigo secretário de Estado, Francisco José Viegas, para descrever como tratará um fiscal da Autoridade Tributária e Aduaneira que lhe exija a apresentação de uma factura, faz lembrar outros casos em que atitudes ou declarações mais inflamadas de responsáveis políticos ficaram para a história.

"Tomar no cu" de Viegas lembra "pintelhos" e 'corninhos' de outros tempos
Notícias ao Minuto

07:58 - 15/02/13 por Notícias Ao Minuto

Política Parlamento

Depois de o antigo secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, ter escrito no seu blogue, que "se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar 'fiscalizar-me' à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (…) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cu", o Diário de Notícias (DN) recorda hoje outros casos semelhantes que ficaram para a história.

Estávamos em Novembro de 1975 quando, perante o protesto de trabalhadores da CGTP em frente ao Parlamento, que gritavam “fascista”, o primeiro-ministro da altura, o almirante Pinheiro de Azevedo, respondeu à letra com um “Bardamerda para o fascista”.

Bastante mais tarde, em Junho de 2009, no último debate do Estado da Nação na 1ª legislatura de José Sócrates, o na altura ministro da Economia, Manuel Pinho, lança um par de ‘corninhos’ à banda do Bloco de Esquerda. Após esta atitude, que foi captada pelas televisões, o governante apresentou a sua demissão.

Mais recentemente, em Maio de 2011, foi a vez de Eduardo Catroga se mostrar desagradado porque o País andava a “discutir pintelhos” em vez de questões realmente importantes em tempo de pré-campanha para as eleições legislativas.

Ontem (quinta-feira), ficamos a saber o que fará o antigo secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, a um funcionário da Autoridade Tributária e Aduaneira que lhe peça para mostrar uma factura, uma medida que o Governo pôs em prática e que no caso de não ser cumprida pelos consumidores pode resultar na aplicação de uma coima.

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