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"Há outras forças partidárias que têm retórica a mais e factos a menos"

O primeiro-ministro voltou a pedir maioria absoluta aos portugueses e acusou a oposição de ter "retórica a mais e factos a menos"

"Há outras forças partidárias que têm retórica a mais e factos a menos"
Notícias ao Minuto

21:30 - 25/09/15 por Notícias Ao Minuto

Política Passos Coelho

Pedro Passos Coelho esclareceu, em entrevista esta noite à TVI, que não prometeu que iria devolver 35% da sobretaxa do IRS no próximo ano. “Eu não prometi hoje, nem o Governo, que devolveria 35% da sobretaxa”, garantiu.

“Disse que iremos cumprir o que está no Orçamento e que o Estado devolverá, em 2016, tudo o que cobrou em excesso de IVA e de IRS. Aquilo que em agosto cobrou em excesso mais do que estava previsto representa 35% de sobretaxa, em julho teria representado 25%, o que quer dizer que tem vindo a melhorar a perspetiva de crédito fiscal que pode vir a ser devolvido aos portugueses em 2016”, explicou o primeiro-ministro, revelando que só haverá um “valor efetivo” no final do ano.

Em relação à campanha, o chefe do Executivo crê que tem “corrido bem”. “Julgo que cada vez mais pessoas vêm têm connosco, sentimos essa mobilização mas sentimos também uma disponibilidade, nas pessoas que encontramos e que não vêm à nossa procura para nos apoiar, uma abertura maior para nos ouvir e nos cumprimentar, às vezes com um sorriso mais compreensivo”, mostrando-se orgulhoso do trabalho feito pela coligação Portugal à Frente.

Por outro lado, preferia que “houvesse um espaço de esclarecimento mais bem conseguido daquilo que são as propostas que os partidos têm”, acusando que “na campanha de outras forças partidárias” há “um bocadinho de retórica a mais, e factos a menos”.

Passos Coelho mostrou que tem procurado fazer uma “explicação tão detalhada quanto possível”, apelando, mais uma vez, à maioria absoluta. “Se não tivermos uma maioria nestas eleições, pode estar em causa a aprovação do orçamento, se o orçamento não for aprovado, podemos ter eleições simplesmente eleições muito pouco tempo depois”, afirma.

Mais ainda, Passos relembra que “um país como Portugal não pode deixar de cumprir aquilo que são as regras da união monetária, e a falta de um orçamento aprovado pode conduzir a uma instabilidade económica grande e levar eleições muito pouco tempo depois”, afirma o primeiro-ministro.

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