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"Continuarei a dizer que o ar está mais respirável"

Eurodeputado Paulo Rangel falou do caso BES, dizendo que lamenta que “ninguém fale dos autores da fraude, dos destruidores de um banco sólido e reputado”.

"Continuarei a dizer que o ar está mais respirável"
Notícias ao Minuto

09:04 - 15/09/15 por Goreti Pera

Política Paulo Rangel

Paulo Rangel pegou no exemplo do Banco Espírito Santo (BES) para justificar as suas afirmações na Universidade de Verão do PSD, em que questionou se “alguém acredita que se os socialistas estivessem no poder haveria um primeiro-ministro sob investigação”.

No artigo de opinião que assina no jornal Público, o eurodeputado do PSD debruçou-se sobre a luta que tem vindo a ser travado pelos clientes lesados do BES para acusar o povo português e a comunicação social de não ter em conta que “perante uma fraude gigantesca e um sistema de poder paralelo fortemente enraizado, houve um Governo que soube dizer não (…) e um governador do Banco de Portugal que soube pôr um ponto final”.

“Todos culpam o governador, todos acusam o Governo, todos se insurgem contra os reguladores, mas ninguém fala dos autores da fraude, dos destruidores de um banco sólido e reputado”, atirou.

Daqui, o social-democrata partiu para a questão jurídica, justificando: “Foi justamente a este propósito – e não propriamente do ‘Caso José Sócrates’ – que, na Universidade de Verão, elaborei acera do ar mais respirável”.

“E, por mais que alguém ache que se tratou de uma ‘burrice’ (sic), continuarei a dizer – como bem prova o desenvolvimento do caso dos vistos gold em plena época pré-eleitoral – que o ar está mais respirável. O que está em causa não é um cálculo ou um tiro ou tirada eleitoral, mas um balanço sério, credível e fundamentado de uma sã relação entre os poderes do Estado. E disso não há melhor ilustração do que o ‘caso BES’”, explicou.

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