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António Costa apela ao "tudo por tudo" para vencer batalha eleitoral
O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa, apelou hoje ao "tudo por tudo" no caminho até às eleições legislativas de 04 de outubro, porque "chegou o tempo de tomar uma decisão sobre o futuro".
© Global Imagens
Política PS
Num discurso num hotel do Porto perante algumas dezenas de elementos do partido, mas também figuras da cidade e membros da comissão de honra, antes de ser conhecida a alteração da medida de coação aplicada ao ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates, o líder do PS voltou a criticar a política do atual Governo.
"Ninguém quer nem ninguém espera qualquer milagre redentor, as pessoas querem é deixar de viver naquela ansiedade de não saber se, no dia a seguir, acordam, ligam o rádio [e ouvem que] há mais uma sobretaxa, um novo imposto, há mais um corte na pensão ou no salário", sublinhou.
Depois de uma enchente à chegada à estação de São Bento, antes das 18:00, onde chegou a ser levado em ombros, o secretário-geral do PS já havia acusado o Governo de atacar o Estado social, lembrando "o que aconteceu nas últimas 24 horas sobre os transportes públicos do Porto" como um "bom exemplo de que a Direita não hesitará em destruir a Segurança Social, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a escola pública".
"Nós não podemos consentir nem que se consuma aquilo que já foi feito relativamente aos transportes públicos nem permitir dar uma nova oportunidade para a Direita agora atacar as pensões, o SNS e a escola pública e é por isso que as eleições que têm lugar de hoje a um mês são absolutamente fundamentais", disse Costa aos jornalistas à porta de São Bento.
Ao falar ao lado do cabeça de lista pelo círculo do Porto, Alexandre Quintanilha, Costa referiu ser "muito simples" o que as pessoas pedem ao PS: que lhes seja dada "tranquilidade no dia-a-dia e devolver confiança no futuro do país".
"E para isso nós temos de facto de fazer um grande esforço de mobilização ao longo do próximo mês", frisou o líder socialista.
António Costa, que seguiria depois para Braga, afirmou que a decadência de Portugal resultou "sempre e só" do desprezo por aquilo que de mais importante tem, que é o conhecimento.
"E essa é de facto uma das grandes batalhas que nós temos pela frente nestas eleições, é acabar com esta ideia que este Governo cultivou ao longo destes quatro anos, de que era empobrecendo todos e desenvolvendo a precariedade que o país ia voltar a ser competitivo e voltar a crescer", declarou.
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