Costa e as políticas sociais: "Todas as instituições devem ajudar"
António Costa explica o que fará se for eleito primeiro-ministro em termos sociais.
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Política António Costa
O secretário-geral do PS, António Costa, encontra-se em Alverca, numa sessão de perguntas e respostas a falar sobre as políticas sociais que estão previstas caso seja eleito primeiro-ministro a 4 de outubro.
Há 19,5% de portugueses em risco de pobreza e efetivamente existem milhares de sem-abrigo. Para Costa, todas as instituições deveriam participar em comunidade para ajudar individualmente estes sem-abrigo. "Se fosse possível haver uma articulação de todos os recursos que cada instituição tem a seu cargo isso permitia quase um apoio individualizado a cada uma das pessoas sem-abrigo", explica.
"Deu-se um primeiro passo muito importante, a criação de um balcão único de atendimento", mas segundo o líder do PS ainda há muito por fazer.
Já em relação aos idosos e à necessidade dos cuidados continuados, Costa diz que uma das apostas do programa socialista é a diversificação do tipo de apoios continuados. "Cada vez mais é necessário mobilizar recursos na área da psicologia/psiquiatria tendo em conta a importância das demências, mas procurar na medida do possível que estes cuidados sejam prestados no domicilio. Isto porque é de enorme violência fazer com que estas pessoas se tenham de deslocar do seu espaço, de onde estão a viver".
"O Estado pode fazê-lo com as instituições que estão no terreno, não o deve fazer sozinho. Aí ninguém como as autarquias para ajudar por estar em melhores condições de poder articular os apoios".
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