"Bloco põe sempre o dedo na ferida e nunca recua perante um combate"
Garantia foi dada pela coordenadora do Bloco de Esquerda.
© Global Imagens
Política Catarina Martins
Em entrevista à RTP Informação, Catarina Martins defendeu que o partido que representa distingue-se dos restantes porque o Bloco de Esquerda é o “partido que põe sempre o dedo na ferida e nunca recua perante nenhum combate”.
“Nenhum partido como o Bloco é capaz de confrontar o primeiro-ministro quando considera que Dias Loureiro é um empresário que deve ser considerado um modelo; nenhum partido como o Bloco estava à vontade para denunciar a forma como o capital angolano, de uma ditadura, vai controlando parte da comunicação social em Portugal”, afirmou.
Relativamente à Grécia, Catarina Martins teceu duras críticas a Bruxelas pela forma como todo o processo helénico foi conduzido.
A porta-voz do Bloco de Esquerda referiu ainda que se aprendeu uma “lição muito dura sobre a Europa, pois o Syriza foi para as negociações com o Conselho Europeu achando que estava a negociar com pessoas de bem que iam cumprir as regras”.
“Mas não cumpriram. O Banco Central Europeu, sem motivo algum, decidiu estrangular a banca grega para tentar condicionar a decisão política grega”, afirmou.
Mas as críticas foram também dirigidas aos partidos socialistas europeus que Catarina Martins considera que “na hora da verdade estiveram juntamente com Angela Merkel e Wolfgang Schäuble a defender que a austeridade era o único caminho”.
“Não se respeitou a democracia de um país”, acusou, afirmando que “se a Alemanha tem poder para ameaçar com a expulsão um país do euro, significa que qualquer país europeu, para não ser uma colónia financeira alemã, tem de ter sempre um plano B preparado”.
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