"A um mês das eleições o quadro é claro: não há indecisos"
O social-democrata Carlos Carreiras falou sobre a forma como António Costa chegou ao poder, destacando que não tem conseguido os resultados que pretendia.
© flickr
Política Carlos Carreiras
No espaço de opinião do jornal i, Carlos Carreiras acusou António Costa de só se aproximar dos portugueses devido à chegada das eleições legislativas, crendo que já é tarde, e revelando que a um mês das eleições, “não há indecisos”.
“Foi preciso chegar à véspera das legislativas para António Costa descobrir a necessidade de estar mais perto dos portugueses”, explicando que “desata a escrever cartas aos indecisos”, sendo este um “desnecessário exercício epistolar”. “A um mês das eleições o quadro é claro: não há indecisos”, salvaguarda.
O social-democrata crê que Costa “empurrou os indecisos para o campo dos divorciados do PS”, “muita gente nunca se reviu na forma como Costa assaltou o poder de Seguro”. Carlos Carreiras justifica o ato como um “pecado funcional”, um “erro genético” que afastou muitos socialistas do atual líder.
Para além da forma como António Costa chegou ao poder, o político relembra que o líder do PS “alvitrou que a vitória do Syriza na Grécia era um sinal de mudança na Europa”, mostrando que há medidas do partido grego no programa dos socialistas. “O que não sabemos é se o PS mantém no seu programa as medidas decalcadas do Syriza. Os portugueses têm o direito de saber se o PS continua a querer governar Portugal com propostas do Syriza”, acrescenta.
Por outro lado, Carlos Carreiras acredita que “as pessoas sentem que os esforços [impostos pelo atual governo] não foram em vão”. “Quanto mais leitores reconheceram essa evidência, maior será o resultado da coligação”, conclui.
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