Nuno Melo foi "grosseiro" e a Paulo Rangel faltou "lucidez"
O ex-ministro da socialista, António Correia de Campos, juntou-se hoje ao coro de críticas aos discursos dos eurodeputados na Universidade de Verão do PSD.
© DR
Política Correia de Campos
“Por instinto primário, alguns políticos da direita não resistem à escatologia, agora apenas verbal”, disse António Correia de Campos, condenando as declarações de Nuno Melo e Paulo Rangel na Universidade de Verão do PSD, este sábado.
No seu espaço de opinião semanal no jornal Público, o ex-ministro da Saúde do Governo de Sócrates escreveu que considerava Nuno Melo “um homem que prolonga a simpatia visual para dentro do seu íntimo […] irónico sim, muitas vezes acutilante, mas jamais grosseiro. Pois bem, enganei-me, paciência!”.
Nuno Melo acusou este sábado António Costa de "não merecer confiança" e de "o PS de 2015, Sócrates à parte, é rigorosamente o mesmo de 2011" e Paulo Rangel disse que “se os socialistas estivessem no poder haveria um primeiro-ministro sob investigação".
Também o eurodeputado social-democrata mereceu críticas de Correia de Campos, que apelidou de “um amigo com intervalos menos lúcidos, qual Marco António depois de Bruto ter assassinado César”.
“Sem o querer, Rangel desferia contra a separação dos poderes o maior ataque jamais perpetrado por um político no ativo”, condenou.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com