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António Chora é o mandatário nacional do Bloco nas legislativas

O coordenador da Comissão de Trabalhadores da AutoEuropa, António Chora, vai ser o mandatário nacional do BE na campanha para as eleições legislativas, anunciou hoje o deputado bloquista José Soeiro no encerramento do fórum Socialismo 2015.

António Chora é o mandatário nacional do Bloco nas legislativas
Notícias ao Minuto

17:10 - 30/08/15 por Lusa

Política Anúncio

"António Chora não é apenas um exemplo para todos os que em Portugal lutam pelo trabalho mas é também com imenso orgulho o mandatário nacional do BE", revelou José Soeiro antes de dar a palavra ao coordenador da Comissão de Trabalhadores da AutoEuropa.

António Chora explicou que aceitou o convite porque no BE "se discute política e alternativas de esquerda realizáveis e coerentes", "numa altura em que o ilusionismo político é a arma do radicalismo da direita que nos governa".

"Os radicais de direita do PSD e CDS foram, segundo declarações dos mesmos, mais longe do que a troika nos ataques aos trabalhadores, nomeadamente na redução por decreto do valor do trabalho extraordinário, no prolongamento dos contratos a termo até praticamente seis anos, no aumento de mais de sete dias de trabalho anuais, num país que já é o que mais horas trabalha na zona do Euro", criticou.

O coordenador da Comissão de Trabalhadores da AutoEuropa disse que, em vez da competitividade anunciada, aquilo a que se assistiu em Portugal foi a "um assustador aumento do desemprego", que na realidade "é superior a 20% apesar de todas as mascaradas que fazem para apresentar números inferiores".

"A quadrilha que nos governa não vai parar de destruir o país até serem corridos do Governo e, em meu entender, devem depois disso ser investigados por traição ao país no que pelo menos às privatizações diz respeito", acusou.

Depois das críticas à coligação PSD/CDS, o dirigente do Bloco apontou baterias ao PS e ao seu secretário-geral, António Costa, que considera ser um partido que apresenta uma proposta de alternância e não de alternativa.

"António Costa pisca o olho à esquerda política com afirmações de menos austeridade, mas jura fidelidade ao tratado orçamental e nem quer ouvir falar em renegociação da dívida", observou, considerando que o líder socialista ainda não disse "uma palavra consistente" sobre os direitos retirados.

Segundo Chora, o secretário-geral do PS, "ao dizer tudo e o seu contrário, quer o voto da esquerda política sem assumir compromissos e assim ficar de mãos livres para continuar a ser alternância em vez de ser alternativa".

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