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Passos não comenta justiça, mas diz que setor tem avaliação positiva

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho recusou-se hoje a comentar "casos de justiça," mas disse estar convicto que, face ao clima que se vive no país, há uma avaliação "mais positiva" dos portugueses sobre os órgãos judiciais.

Passos não comenta justiça, mas diz que setor tem avaliação positiva
Notícias ao Minuto

18:27 - 29/08/15 por Lusa

Política PSD

A propósito das declarações do eurodeputado social-democrata Paulo Rangel, que hoje, na Universidade de Verão do PSD, elogiou o "ataque sério e consistente" feito nos últimos tempos à corrupção e "promiscuidade, Passos Coelho comentou: "Creio que o Dr. Paulo Rangel se estava a referir, no essencial, ao clima que se vive e que não decorreu apenas de medidas que tivessem sido tomadas por este Governo, mas que tem permitido que os cidadãos avaliem o funcionamento da justiça de uma forma mais positiva do que no passado".

Falando aos jornalistas, à margem da visita que efetuou à Agrival, em Penafiel, o chefe do Governo disse esperar que o eurodeputado tenha razão e que, "realmente, as pessoas possam acumular uma expetativa positiva sobre o funcionamento dos nossos mecanismos judiciais, porque as sociedades de maior confiança são aquelas que geram mais prosperidade".

Sem se referir a casos concretos, Passos Coelho acrescentou que "o Governo tem dado um contributo para que o sistema judicial possa funcionar, não apenas em condições de liberdade, como é sempre desejável que aconteça, mas também de eficácia e eficiência".

"Tenho uma grande confiança nas nossas instituições públicas e também na justiça", observou aos jornalistas, insistindo haver hoje "uma avaliação mais positiva do funcionamento dos órgãos judiciais".

"Isso deve deixar, com certeza, os profissionais das profissões jurídicas e judiciais mais satisfeitos, mas sobretudo o país", concluiu.

Hoje, na Universidade de Verão do PSD, o eurodeputado social-democrata Paulo Rangel questionou se "alguém acredita que se os socialistas estivessem no poder haveria um primeiro-ministro sob investigação" [José Sócrates] ou "o maior banqueiro estaria sob investigação" [Ricardo Salgado].

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