Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 12º MÁX 17º

Declarações de Rangel são uma "ofensa de gravidade extrema"

O socialista Francisco Assis reagiu, este sábado, às declarações proferidas pelo social-democrata Paulo Rangel.

Declarações de Rangel são uma "ofensa de gravidade extrema"
Notícias ao Minuto

21:40 - 29/08/15 por Patrícia Martins Carvalho

Política Reação

Na sexta-feira à noite, Paulo Rangel discursou na Universidade de Verão do PSD, que está a decorrer em Castelo de Vide, e afirmou que se o PS fosse governo “não haveria um primeiro-ministro sob investigação” nem “o maior banqueiro estaria sob investigação”.

Já hoje, Francisco Assis reagiu, tendo afirmado que as declarações do eurodeputado do PSD “constituem si mesmas uma ofensa ao sistema judicial nas suas varias vertentes e em nada contribuem para que o nosso debate pré-eleitoral decorra com a elevação que os portugueses requerem”.

Bastante crítico, Francisco Assis, que falava aos jornalistas a partir do Porto, sublinhou que estas são “afirmações de uma gravidade extrema” e que, por isso, “não podem passar em claro”.

Nesta senda e porque as “declarações não foram proferidas por uma pessoa qualquer nem num ambiente qualquer”, o socialista exigiu que Pedro Passos Coelho se pronuncie sobre as palavras do eurodeputado social-democrata.

“Os portugueses têm o direito de saber se o primeiro-ministro concorda ou não com este estilo de intervenção política. Se o primeiro-ministro aceita ou não participar numa operação de partidarização do sistema judicial. Se o primeiro-ministro aceita ou não participar num tipo de discurso político que abre as portas às mais diversas teorias da conspiração”, fincou.

Na ótica de Francisco Assis, as palavras de Paulo Rangel “poem em causa princípios fundamentais e significam uma tentativa clara de partidarização da justiça” e, por isso, esta é uma situação que “não permite meias medidas” e “exige uma demarcação clara do primeiro-ministro”.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório