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"Presidência da República não deve ser disputada com combinatas"

“Fiz a escolha certa. Apesar das dificuldades foi uma escolha serena. Estou bem comigo próprio e decidi na altura que considerei mais adequada”, disse Pedro Santana Lopes.

"Presidência da República não deve ser disputada com combinatas"
Notícias ao Minuto

23:55 - 28/08/15 por Patrícia Martins Carvalho

Política Justificação

Decidiu anunciar agora, em final de agosto, que não será candidato a Belém porque desta forma não perturba o processo legislativo, explicou o atual Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

“Afasto-me. Não quero causar prejuízos a ninguém”, disse, lembrando que, tanto por parte da coligação como da parte do PS, o discurso sempre foi o de que “o assunto fica para depois das legislativas”. Assim, já que tem a decisão tomada, decidiu anunciá-la.

Na sua intervenção, esta sexta-feira à noite na SIC Notícias, Santana Lopes foi também muito crítico quanto à “democracia de combinata” que se vive atualmente.

“Há uma tensão muito grande no ar em torno da disputa eleitoral. A Presidência da República deve ser disputada por quatro, cinco ou seis pessoas. Com calma, serenidade, educação e elevação e não por esta democracia de truques, de combinatas, de suposições e de invenções”, descreveu.

“Não quero tomar parte nesse jogo. Há conversas que não faço e há jogadas com as quais não pactuo e hoje em dia existe um conluio politico-comunicacional. ‘Vamos fazer uma malvadez, vamos inventar um boato’. Essa política não é grande”, acusou.

O ex-autarca da Figueira da Foz e de Lisboa disse ainda que as “pessoas continuam a olhar com simpatia para aqueles que, em vez de denunciar o que se passava – os tais que mandavam em tudo – estavam ao lado deles e estavam com eles”.

Mas as “pessoas é que sabem o que querem para o seu futuro”, afirmou.

Agora, que já não é sequer candidato a candidato, Santana Lopes disse que não sabe se votará em Rui Rio ou em Marcelo Rebelo de Sousa, caso avancem os dois, mas mostrou-se desejoso de ser convencido.

“Convençam-me. Eu quero é que me convençam porque adoro ser convencido por boas razões e por quem queira fazer bem a Portugal”, frisou, deixando um conselho aos candidatos que já existem e aos que estão por vir: “Não tenham medo de debater”.

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